Cubo Mágico

O Cubo Mágico, ou Cubo de Rubik, foi um verdadeiro fenômeno de vendas na década de 80.
Criado em 1974 pelo húngaro Ernö Rubik, o quebra-cabeças ganhou o prêmio de "Jogo do ano" nesse mesmo ano.
Estima-se que no mundo inteiro já foram vendidas mais de 900 milhões de unidades do Cubo Mágico, o que o torna um dos brinquedos mais populares de todos os tempos.

Ele é composto de 6 faces de 6 cores diferentes e arestas de 5,5 cm e, curiosamente, seu inventor levou 1 mês para resolvê-lo na primeira vez !
Lembro que minha paciência se esgotou em apenas 1 semana de uso e então fiz o que quase todas as crianças faziam na época: desmontavam o quebra-cabeças e montavam manualmente pra depois falarem pra todo mundo que tinha resolvido o "enigma".

A Princesa e o Cavaleiro

 A princesa e o cavaleiro, cujo título original em japonês era "Ribon no Kishi" era um mangá criado por  Ozamu Tezuka que contava as aventuras da princesa Safiri no reino da Terra de Prata.
Era o desenho preferido das meninas que se imaginavam no conto de fadas a que remetia o desenho.
Dizia a lenda que as crianças, antes de descerem para a terra, recebiam um coração azul, para os meninos, e rosa, para as meninas.
Acontece que em uma de suas travessuras, o anjinho Ching faz com que uma menina engula um coração azul, fazendo com que ela fique com dois corações.
Como punição, Deus ordena imediatamente o retorno do anjo á terra a fim de pegar de volta o coração azul e desfazer toda a confusão por ele iniciada.

No Reino da Terra de Prata, as leis determinam que os governantes sejam homens. Por isso, quando nasce a princesa Safiri, ela é anunciada por engano como um menino ao invés de uma menina e seus pais são obrigados a manter a farsa, já que na linha de sucessão existem o malvado Duque Duralumínio e seu filho, o príncipe Plástico. Com a ajuda de Nylon, o duque tenta descobrir a verdade sobre Safiri desde o nascimento dela para poder retirá-la do trono e colocar o seu próprio filho nele.
Quando completa quinze anos, em um baile de carnaval, Safiri conhece o príncipe Franz e se apaixona por ele. Daí em diante, muitos obstáculos surgem entre os dois como Satã, Madame Inferno, uma bruxa que deseja o coração de menina para sua filha, a bruxinha Heckett, além de problemas no reino e das tentativas do Duque Duralumínio de provar que Safiri é de fato uma garota.

Speed Racer

 O desenho Speed Racer foi criado nos anos 60 por Tatsuo Yoshida e contava as aventuras do jovem piloto de mesmo nome que sonhava ser campeão mundial a bordo de seu carro Match 5.
As aventuras, que quase sempre se passavam em locais como selvas, desertos e até mesmo dentro de um vulcão, eram acompanhadas de ultrapassagens e batidas sensacionais.
Além dos obstáculos naturais Speed tinha que enfrentar também seus rivais, a "Equipe Acrobata" e o "Carro mamute".
Também participavam dos episódios Pops Racer (pai e construtor do Match 5), mamãe Racer, a namorada Trixie, o mecânico Sparky, o irmão mais novo Gorducho e seu inseparável chimpanzé Zequinha, além do irmão mais velho de Speed, Rex Racer, que na verdade assumiu a identidade do "Corredor X" após sair de casa.

O desenho ficou muito conhecido também pela ótima e inesquecível trilha sonora.
Em 2008 Speed racer foi para as telas de cinema, misturando atores reais com efeitos visuais e dividiu opiniões.
Várias versões de Speed Racer foram feitas para a tv, mas nenhuma delas teve o sucesso da versão original.
Em minha lembrança guardo as tardes que ficava sentado no sofá bebendo Nescau com bolacha recheada e curtindo as "corridas" do Speed Racer.
Essa é mais uma das ótimas recordações que tenho do passado e mais uma vez compartilho com os amigos.

De volta para o futuro

É impossível falar de anos 80 sem citar uma das mais divertidas e emocionantes trilogias de todos os tempos, De volta para o futuro.
O filme conta a história de Marty Mcfly, típico adolescente americano, que é enviado de volta ao ano de 1955 através de uma "máquina do tempo" inventada por seu amigo cientista Dr. Brown. Tudo corria bem, até que Marty conhece aquela que anos mais tarde seria sua mãe, e pra piorar a situação, ela acaba se apaixonando por ele.
A partir dai segue-se uma sequência de tentativas para fazer com que a jovem se apaixone por aquele que no futuro será o pai do nosso herói, sem interferir no curso normal da história.

Dois pontos que marcaram muito esse filme foi a trilha sonora, quase toda composta por Huey Lewis and the News e o inesquecível carro no qual Marty viajava no tempo, o Delorean.
Quem nunca desejou ter um carro daquele na garagem, hein ?
Essa é mais uma das ótimas lembranças que tenho do passado e compartilho com voces.

Boa noite, Cinderela !

O programa "Boa noite, Cinderela", apresentado por Silvio Santos na extinta TV Tupi, fez muito sucesso na década de 70, principalmente entre as meninas.
No programa, 3 meninas de origem humilde eram levadas ao programa e tinham suas vidas contadas no palco, cujo cenário lembrava os contos de fadas.

Ao final, um ator caracterizado como príncipe entrava carregando um sapatinho de cristal para ser entregue á vencedora, que era então conduzida ao trono para receber a tiara de princesa e o título de Cinderela.
A família da vencedora recebia muitos prêmios, como eletrodomésticos, brinquedos, etc...
É uma pena o título do programa estar associado hoje em dia a golpes envolvendo drogas e alucinógenos, mas ficam as boas lembranças desse ótimo programa que marcou a infância de muitas pessoas.

Daniel Azulay e "A Turma do lambe-lambe"

A Turma do lambe-lambe era um programa infantil que fez muito sucesso na década de 80.
O programa era comandado pelo cartunista Daniel Azulay e foi exibido inicialmente pela TVE e depois na Rede Bandeirantes, ficando no ar por 10 anos. 

A didática adotada pelo programa mostrava o mundo ás crianças através da arte e do desenho, sempre contando com a ajuda dos personagens que formavam "A Turma do Lambe-lambe" que eram: Pita, Piparote, Gilda, Ritinha, Damiana, Xicória, Prof. Pirajá, Bufunfa e Tristinho.

Um dos quadros preferidos pela criançada (e por mim também) era o "Píncel Mágico", onde a gente tinha que advinhar o desenho que ia surgindo na tela enquanto o apresentador lia a carta de um telespectador.

Daniel Azulay contribuiu, e muito, no aprendizado de muitas crianças brasileiras da década de 80, inclusive o amigo que vos escreve esse blog nostálgico.